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sábado, 13 de fevereiro de 2016


Volta para mim
Mila Gray
Arqueiro


Kit Ryan está de volta à sua amada Califórnia, de folga do serviço militar. Conquistador inveterado, ele só quer aproveitar as quatro semanas livres antes de retornar ao trabalho, mas se vê atraído pela irmã de Riley, seu melhor amigo. Há tempos Jessa Kingsley chama sua atenção, porém a família superprotetora dela sempre foi um obstáculo.

Desta vez, contudo, Kit desiste de lutar contra os próprios sentimentos e logo Jessa se rende ao seu charme. O que começa apenas como um romance de verão rapidamente se torna um relacionamento apaixonado.

Quando chega a hora de Kit voltar ao serviço com Riley, nem ele nem Jessa estão prontos para se despedir. Ela enfim está seguindo os seus sonhos e ele descobriu alguém por quem sacrificaria tudo. Jessa promete esperá-lo e Kit garante que voltará para ela. Não importa o que aconteça.

Mas então uma visita inesperada traz uma notícia trágica: uma das pessoas que ela mais ama morreu em serviço. Quem terá sido? Seu irmão ou seu namorado?

Em Volta para mim, Mila Gray constrói uma história de tirar o fôlego sobre amor, amizade e família, conduzindo o leitor por uma jornada de superação e autodescoberta.

****

O tempo parece ficar mais lento. O pai de Kit está vestindo o uniforme solene da Marinha. Foi isso que percebi antes de todo o resto, foi isso que me disse tudo o que eu precisava saber. Além do mais, ele está na frente da minha casa. Só um motivo o faria vir. Ele dá um passo em direção à casa, e é aí que tenho certeza de que ou Riley ou Kit morreu.

Um grito, ou talvez um soluço, tenta abrir caminho por minha garganta, mas é bloqueado por uma forte onda de náusea. Eu me apoio no corrimão para me manter de pé. Quem terá sido? Qual deles? Meu irmão ou meu namorado?

Lembranças, imagens, palavras piscam na minha mente, como fragmentos de um rolo de filme arranhado: os braços de Kit na minha cintura, me puxando para perto dele; nosso primeiro beijo, oculto pela escuridão, bem ao lado da porta dos fundos; o sorriso no rosto dele na primeira vez em que dormimos juntos; o azul de seus olhos iluminado pelas chamas de um balão chinês; a determinação em sua voz ao dizer que me amaria para sempre.

Volta para mim. Foi a última coisa que eu lhe disse. Volta para mim.

Sempre. Foi a última coisa que ele me disse.

A campainha soa. De alguma forma, eu me encontro de pé em frente à porta. Eu a abro. O pai de Kit esteve chorando: olhos vermelhos, rosto úmido. Na verdade, ainda está chorando.

– Jessa – fala ele, com a voz rouca. – Sinto muito.


Leia um trecho. 

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