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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Resenha: Doce Perdão.



Resenha
  
Doce Perdão (Sweet Forgiveness)
Lori Nelson Spielman



 Eu li esse livro... Não! Eu devorei esse livro em dois dias e foi uma das melhores leituras que tive nos últimos dias! É um livro emocionante que fala nada mais nada menos de perdão. “Oh, Rita Flôres, que novidade! Se o livro se o livro tem esse nome...”. Não, não é assim. O livro fala sobre o verdadeiro perdão, aquele que a gente precisa se dar, aquele que depende mais de nós do que do outro. Em muitas passagens eu parei para refletir e me senti como Hannah Farr, perdida e culpada por atos do passado que estavam perturbando o presente, segurando um futuro melhor. Como ela, eu hesitei muitas  vezes em pedir perdão até compreender que pedindo perdão ao outro eu estaria me libertando, mas não pelo perdão que o outro me daria, mas pelo simples fato de eu pedir e me conscientizar disso.
Lori Nelson Spielman
Neste belo e comovente livro nos deparamos com a alma torturada de uma boa mulher, aliás, várias boas almas que conseguem sua redenção através das Pedras do Perdão, uma idéia magistral que a advogada Fiona Knowles tem e coloca isso em um livro, tornando a tudo uma grande febre. A idéia é enviar duas pedras a pessoas que se tenha ofendido junto com um pedido de perdão. Se a pessoa devolvesse uma das pedras, quem as enviou poderia se considerar perdoada. Havia também, junto ao pedido de perdão, uma solicitação de que o destinatário fizesse o mesmo, o que tornaria a ação um ciclo. Na verdade, eu percebi que essas pedras são a representação de nossos corações. Nossos corações é que precisam se libertar do peso da culpa e isso acontece quando os entregamos ao outro, sem hipocrisia.
 Hannah tem um segredo que é bem doloroso. Ao decorrer da história ela aprende a realmente se conhecer, aprende com sua amiga Dorothy Rousseau a se doar.


 Logo no início do livro há uma frase dita por Lewis B. Smedes que me tocou: Perdoar é libertar um prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você. Quantas vezes nos sentimos exaustos e não sabemos que estamos aprisionados por culpas que, no fundo, não temos?

 Lendo este livro aprendi muitas coisas através de seus personagens: Michael Payne, o namorado de Hannah, o típico político narcisista e egoísta; Jade, maquiadora, que, em sua simplicidade, nos ensina a ser fortes e firmes... Mas há Dorothy que tantas lições dá a Hannah (e deu a mim também!). Tantas palavras me fizeram pensar:

 “Eu sempre imaginei a vida como um quarto escuro cheio de velas – ela diz. – Quando nascemos, metade delas está acesa. A cada boa ação que fazemos, mais uma se acende, criando um pouco mas de luz.”

 E ela continua:

 “Mas, ao longo do caminho, algumas chamas são extintas por egoísmo e crueldade. Então, veja bem, nós acendemos algumas velas e apagamos outras. No fim, só podemos desejar ter criado mais luz que escuridão neste mundo.”

 Enfim, esse livro fala do perdão, mas com o intuito de nos fazer perceber que o importante é sermos verdadeiros em nossas vidas, escolhendo a autenticidade à hipocrisia.

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